Reflexão sobre o filme " o clube dos poetas mortos"



John Keating é um professor pouco convencional para o ambiente conservador da Academia de Welton, famoso colégio frequentado por uma certa elite. Através do gosto pela poesia que consegue passar aos alunos, estimula-os a pensar por si, contra os modelos culturais dominantes, e a lutar pela consecução dos seus objectivos de vida.
O filme relata a história de um jovem estudante que ambiciona um projecto de vida diferente daquele que os seus pais desenharam para si, ao interná-lo naquela escola tão convencional.
A presença do professor Keating, com as suas práticas contrárias aos modelos da escola e dos pais dos alunos, vem gerar um ambiente propício à mudança e à realização dos sonhos do jovem que se agastam daquelas que os pais almejaram e pelos quais se sacrificaram.
Ideia Chave para exploração do filme:
A escola é um factor de reprodução social ou u factor de mudança?



A escola tanto pode funcionar como um factor de reprodução social como um factor de mudança social.
No caso concreto do filme, o colégio onde se passa a acção, é um colégio interno, masculino, muito rígido em termos disciplinar e que se baseia em quatros pilares: “ Tradição, Excelência, Disciplina e Honra”
Este sistema escolar, era muito intensivo e incitava muito a reprodução social, através do processo de socialização e com mecanismos de conformidades muitos fortes, obrigava de certa forma, os estudantes a aceitar os modos de pensar e de agir considerados mais correctos pela escola (controlo social).
Mas com a chegada do professor Keating, que implementou e abriu novas mentalidades ocorreu uma mudança. O professor Keating que era um professor que fugia a norma, abriu um pouco a perspectivas dos alunos, fazendo com que eles agissem de maneira mais independente, fez com que eles tivessem mais confiança neles próprios, que arriscassem um pouco mais (Carpem Die).